segunda-feira, 6 de dezembro de 2010


Veio o tempo...
e oxidou.
É. E não deixa de ser.
Sempre será.
Vivo.

A Sede

É saudade.
Porque tanta sede de um 'adeus' roubado?
Era sede.
Estancou.
Era muro.
Desabou.
Era rocha.
Implodiu.
Era timbre.
Desafinou.
Era luz.
Se apagou.
Era luz...
É saudade.

Imensidão

Saudade e Amor não se mensura.
Quase impossível de separar as duas coisas...
uma linha tênue entre o medo da perda e a necessidade infinita da presença. Necessidade essa que quase se torna egoísta.
Até que vem a aceitação.
O Tempo. Memórias vivas. E, por fim, o desapego.
O Amor e a Saudade ficam, mas a Necessidade se esvai.
Ausência também é Vida.
Só não termina o que nunca se inicia.
E assim, eu te deixo ser:
Presente - mesmo que na Ausência - no Amor e na Saudade sem fim.